Palavra do Presidente – Homenagem póstuma

Prezados Amigos Associados,

Nosso companheiro de luta e integrante de nossa diretoria encerrou, precocemente e sem aviso prévio, suas funções de Diretor de Patrimônio da Associação Paranaense de Advogados Públicos.

Que Deus, em sua magnitude o receba e o abençoe, pois sua integridade de todos era conhecida.

Sabe Paulo, você precipitou sua ida. Não era sua hora e nem sua vez! Muitos de nós nos encontramos mais adiantados para tal fim. Você cortou a fila! Isso não se faz.

Sua partida deixou um vazio em nossa vida, na vida de quantos os conheceram. Enquanto na ativa, servindo o Estado, atuou na Procuradoria Geral do Estado quando lá eu estava Diretor. Viestes da FUNDEPAR em busca da realização profissional. Atuou ainda em vários órgãos da Administração Pública. Foi intransigente no cumprimento das regras legais para os atos administrativos onde produziu seus pareceres. Foi advogado competente quando exerceu a atividade forense, promovendo a representação judicial de autarquias e ou fundações públicas com competência e esmero.

Paulo não   fazia concessões! Seguia a regra de que o administrador só podia fazer o que a Lei permitia e, ainda assim, nos limites que a lei fixava.

Aposentou-se mas continuou atuante, agora se dedicando ao interesse da coletividade de associados, dando sua contribuição sempre que solicitado.

Arrumou outros afazeres. Dedicou-se, de corpo e alma e isso se estampava em suas palavras, ao exercício da vida de vovô. A felicidade e o estado de êxtase que manifestava, diga-se pouco comum, era de amor ilimitado ao mancebo recém chegado em sua viada.

Paulo se foi. Está morando no andar de cima na companhia de seu criador. Por certo estará, desde que lá chegou e após devidamente ambientado, tomando providências, como voluntário que sempre foi, para ajudar na retidão dos trabalhos espirituais com a mesma dedicação que fizera na vida terrena.

Paulo, para os que o conheceram, deixou saudade.
Rendo ao amigo minhas homenagens, minha gratidão e minha saudade.

JOSÉ LAGANA